“We are here.
We are here for all of us.
We are here for all of us.
That’s why we are here.”
(Alicia Keys)
Algumas sincronias do universo são muito, muito emocionantes. Quando a gente fica prestando atenção, há muitos sinais apontando o caminho ou trazendo alento e estimulando-nos a seguir a voz do nosso coração.
Na semana passada eu passei por uma situação muito interessante que gerou uma série de dúvidas na minha “cachola” e quando eu estava indo para casa, no rádio, começou a tocar uma música linda da Alicia Keys cuja tradução diz “nós estamos aqui… estamos aqui por todos nós… estamos aqui por todos nós. Por isso estamos aqui.” . Isso me fez sentir em paz, como se eu estivesse protegida, certa de que tudo seria resolvido da melhor forma.
Gente… Isso é Divino! É extraordinário que justamente quando precisamos de um reforço em nossa autoestima, ou um alento, ou uma dica sobre a direção a tomar surge uma imagem recebamos uma palavra, um som, uma lembrança que nos traz serenidade para esperarmos ou seguirmos em frente.
Noutro dia eu estava me sentido solitária e abri meu calendário onde havia uma mensagem: “Se às vezes pensa que está só, que ninguém percebe ou se importa, lembre-se que Deus o vê, o entende e pode melhorar a situação.”
Você acha que são coincidências? Eu não! Nestas horas eu sinto que estou rodeada de seres invisíveis, que vivem numa frequência superior e que interagem comigo da forma possível.
Nestes momentos eu me sinto conectada com o todo, mesmo que esteja realizando muitas coisas ao mesmo tempo ou tenha “zilhões” de ideias para processar.
É… eu tenho exercitado e aprendido a ler os sinais e quero convidar você a fazer o mesmo porque à medida em que você vai se testando neste caminho de observar e confiar, mais enxerga além do que está sendo mostrado, mais percebe os entrelaçamentos que norteiam suas decisões e escolhas.
É fantástico e às vezes assustador, mas hoje eu posso dizer que não houve nenhuma vez que eu tenha realmente aberto minha mente e observado com mais profundidade tudo o que me rodeia e tenha ficado sem respostas ou direcionamento.
No entanto, é preciso abrir mão do controle e deixar que as informações fluam mesmo que pareçam desconectadas num primeiro momento. É incrível como aos poucos tudo vai se encaixando e você começa a visualizar a sincronia e a fluidez.
Ah, não… não é sempre e nem a toda hora que a gente vê tudo assim tão claro… (risos). Não! Mas perceba como você age e como as coisas se encaminham quando há um desafio a ser resolvido e você fica ansiosamente procurando uma resposta. Ela não vem! Ou se vem, no meio da ansiedade e desespero, esta resposta é equivocada e o leva a outro labirinto.
Tenha calma. Desafios de alma devem ser observados com sabedoria e paciência. As respostas virão.
Abra os olhos e elabore as perguntas certas sem tentar induzir o universo para aquilo que você quer “right now” (já!) mas para algo que seja bom para você. Tenha tranquilidade e relaxe, mas faça o que precisa ser feito! Já falamos em textos anteriores que não dá para ficar à espera de um milagre. Há determinados caminhos que precisam de uma atitude para que sejam abertos. Use o bom senso para discernir o que depende de você e o que ainda está sobe a tutela de uma consciência superior.
A chave de tudo está na auto-observação em conjunto com as manifestações externas. Você consegue saber quando seu passo está no caminho certo porque tudo converge a seu favor. Tudo aquilo que demanda muita luta, brigas, desencontros, provavelmente não é seu… é seu ego fazendo birra! E quando você se der conta disso, absorva o ensinamento, deixe para traz o que não serve, perdoe-se e siga em frente mais atento e mais leve!
Faz tempo que eu venho tocando a mesma tecla, não? É porque eu tenho percebido as pessoas tão perdidas.
Eu mesma me perco às vezes e, de tanto me perder, me dei conta de que todas as vezes em que eu exercitei ampliar a conexão e fluir com a situação – sem me acomodar ou vitimizar – foi possível acessar respostas e pessoas e conselhos que me levaram ao caminho certo novamente.
Então, gente, vamos lá prestar atenção na qualidade das coisas com as quais você vem se conectando? Músicas, arte, filmes, pessoas, lugares… Veja se estas situações e coisas não estão lhe falando sobre o estado da sua alma e busque responder se este caminho está bom para você.
Você está deprimido e só ouve músicas trágicas? Você está confuso e só se envolve com gente atrapalhada? Hello! Com o que você está se conectando? Procura mudar algum hábito simples. Talvez abrir a mente para uma música suave com letra leve e positiva seja o caminho da sua cura! Veja o que acontece!
Você questiona tudo isso? Experimenta passar uma semana sem questionar e apenas fazer.
Para mudar é preciso alterar a vibração de alma. Sabe rádio? Mais ou menos isso… (risos) Muda o “dial”. Toma as rédeas e assume sua força. Esta conexão com o “algo mais” é assim: Este “algo mais” existe tanto para baixo quanto para cima e somos nós quem decidimos em qual “estação de rádio” vamos fixar nossos “ouvidos” internos.
Sei… não é fácil! E eu não sei? Sei muito bem! Às vezes leva alguns dias ou meses prá gente se dar conta, mas só o fato de estar se sentindo fracassado, mal amado, desestruturado já é um sinal de que a conexão está mal ajustada. Então, veja: toda vez que isso acontecer, faça um esforço de sair da zona do abandono e do desespero. Busque uma fonte de luz: um amigo, uma terapia, um trabalho, uma criação, uma caminhada ao ar livre, uma ação qualquer que o faça pensar coisas diferentes e ligue as antenas para todos os detalhes.
Tudo que o universo, em suas diversas dimensões positivas, precisa para se comunicar é que você esteja atento, com a mente aberta e atuando a seu favor, querendo algo melhor para você. Só assim as respostas, as saídas, as soluções se mostram: quando estamos agindo em prol de nós mesmos, com intenções puras de auto-amor e evolução.
Nós estamos no mesmo caminho. Não há nada que eu tenha compartilhado aqui com você que eu não tenha vivido e constatado.
Vem comigo… você não está só!
“Nós estamos aqui… estamos aqui por todos nós… por isso estamos aqui.”
Gratidão!
Cáren Araujo Proença, a Carenzita